Durante uma semana mães cujos filhos internados no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) colheram imagens que serão enviadas ao Ministério Público Federal, denunciando as más condições de higiene da unidade. A mãe de uma criança de um ano e cinco meses, internado para fazer quimioterapia percebeu que a gelatina servida ao filho estava mofada e o bolo que foi fornecido à noite tinha fios de cabelos e quando foi reclamar flagrou uma infestação de mais de duzentas baratas, que saiam dos bueiros de dentro do refeitório. Em outro caso, foi encontrado elástico no macarrão. O hospital está em obras e segundo o diretor isto pode ter provocado a proliferação dos insetos e apresentou comprovante de que no mês de julho, foi realizada dedetização no local. O refeitório é explorado pela iniciativa privada e há a intenção da diretoria em promover uma reforma, entretanto, para a sua realização é necessário o repasse de verba pública. Apesar das denúncias, a mães disseram que o hospital conta com profissionais dedicados e que inclusive os médicos dão os seus telefones particulares para quaisquer emergências.
Nota do Redator 1: Diante da narrativa das mães com relação à dedicação dos médicos e outros profissionais, as denúncias servirão para melhorar às condições de trabalho.
Nota do Redator 2 : É inconcebível a exploração da cozinha por uma empresas privada, quando inúmeras pessoas que prestaram concurso estão esperando serem chamadas. Uma prova de que a terceirização gera “divisas”. Entenderam?
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