Considerada pela Unesco como uma das maiores bibliotecas do mundo, a Biblioteca Nacional está passando por um momento jamais vivido em suas história. Segundo publicação do último domingo (30) do Jornal O Globo, pessoas inescrupulosas e oportunistas furtaram obras de capital importância e materiais comprados foram superfaturados. As duas primeiras edições do almanaque Tico-Tico, principal revista infantil publicada no século 20 foram furtadas, há mais ou menos um ano, sem nunca ter sido revelado. A compra de um home Theater que no mercado não passa de R4 200,00, foi comprado pela instituição por quase R$ 840,00, além dentre outros, uma tampa de vaso sanitário para deficiente físico adquirida por R$ 928,00, quando na verdade custaria R$ 434,00. A maior aberração ficou por conta da aquisição de um HD por R$ 5.000,00 quando lojas especializadas vendem o produto por não mais de R$ 1.000,00. É um absurdo, que pessoas se camuflem sob a égide de apreciar a cultura, para enriquecer ilicitamente, à custa do dinheiro público, ainda mais, numa instituição renome como a Fundação Biblioteca Nacional. Se descobertos, estes malfeitores, travestidos de “agentes da cultura” devem ter os seus nomes revelados e banidos para sempre de quaisquer outras instituições, para o bem do País.
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