Na noite da última quarta-feira, por volta das dezessete horas, embarquei em um ônibus em direção a zona Sul do Rio de Janeiro e de repente duas “meninas” que aparentavam ter entre 23 e 25 anos, também fizeram o mesmo.Tão logo sentaram-se, recomeçaram (pois já vinham conversando), um “diálogo” cujo o “tema” era uma briga entre namorados e que passarei ou pelo menos tentarei narrar.
Disse a primeira:
- Aí né tipo assim, ele tava nervoso pr’a c.
-Pergunta a segunda:
- Ih é? Quele disse?
-Responde à interlocutora?
- Ah, falou seiquelá, sabe? Gritou tipo assim, ah tu não vai mais seiquelá. Olha eu fiquei tipo assim super nervosa!
A colega em apoio à outra pregunta:
- Mandô ele pro c.? . Eu mandava!
- A namorada responde:
- PQP cara nunca tipo assim vi tanto “nervos” sabe? Eu já tava p...., mas guentei.
Neste momento, graças a Deus e ao ótimo trânsito que fluía bem, chegou a hora delas saltarem e foi aí, que pude observar pelo material que levavam em suas mãos, que eram estudantes de direito de uma universidade localizada no bairro de Botafogo.
Caros leitores, só em pensar que estas duas “meninas” com este farto linguajar daqui a pouco estarão formadas e advogando, eu fiquei tipo assim e pensei seiquelá. Pobres clientes.
2 comentários:
Uma verdadeira VERBORRAGIA.
Dizer "u que né,né irmão?"
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