A história da falsa psicóloga que segundo investigações enganou até os responsáveis pelos convênios médicos da Marinha do Brasil, é preocupante para os associados de planos de saúde, dada a facilidade da penetração de falsos profissionais em clínicas e hospitais, sejam eles da rede pública ou privada. O alto preço pago pelas mensalidades visando um melhor atendimento transformou-se em insegurança. Sem querer transformar os últimos casos (que não foram poucos) em epidemia do medo, ao marcar uma consulta, o usuário não sabe se quem o atenderá, está devidamente credenciado para tal. Durante dez anos, esta falsária brincou com vida de crianças, que precisavam de tratamento, lesando pais e seus credenciados. Será que a por tanto tempo, ela agia sozinha. Não é difícil ter notícia de que um paciente entrou no hospital para operar a perna esquerda e sai operado da direita. Outro foi operar amígdala e saiu sem a bolsa escrotal e por aí vai. Parece piada, mais é não é. Onde estão os CRs isso, CRs aquilo que só fiscalizam depois que acontece fatos como estes? Senhores usuários de plano de saúde fica a sugestão: antes de se dirigirem a qualquer consultório, peça o número do CRM dos profissionais e confirme a sua veracidade e só depois, vá a consulta. Ih, agora me lembrei que tenho oftalmologista e é a primeira vez que vou ao seu consultório. Deem-me licença que preciso fazer uma ligação. Que Deus nos proteja.
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