quarta-feira, 25 de maio de 2011

JUSTIÇA BRASILEIRA: DEPENDE O QUE VOCÊ PENSA DELA.


Se não fosse a colaboração e assistência dada pelos leitores, este blog criado em janeiro, não teria ultrapassado a margem de 2600 acessos, motivo pelo qual agradeço a todos. Mais uma vez não posso me furtar em dividir mais uma colaboração enviada, agora pela amiga e leitora Nair Perez. Um forte abraço e muito obrigado.

Ao transitar pelos corredores do fórum, o advogado (e professor) foi chamado por um dos juízes:

- Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição.

Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se: "Esselentíssimo Juiz".

Gargalhando, o magistrado lhe perguntou:
- Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade?!
- Foi sim. (reconheceu o mestre) Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere?!
O juiz pareceu surpreso:
- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra Excelentíssimo?!
Então explicou o catedrático:
- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes: Se o colega desejava se referir a excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras.
O certo então seria dizer: "Esse lentíssimo juiz".

Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou o tratamento de "Excelentíssimo Juiz", sem antes perguntar:
- Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?!

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