.Aos cinquenta e cinco anos e avô, tenho saudades de meus pais e agradeço-os por terem me dado muitas palmadas. Hoje não me sinto ultrajado e critico aqueles favoráveis ao “meu filho pode tudo”. Obviamente ninguém que ver cenas lamentáveis como aquela em que um filho filmou o pai maltratando seus dois irmãos, mas, uma ou duas palmadinhas no “bumbum” não traumatizam ninguém, como querem provar aqueles que teem os filhos cuidados e educados por babás. Cresce a cada dia o número de adolescentes de classe média alta (até gente famosa), que cometem delitos e as mães saem em sua defesa dizendo que eles são perseguidos. Se tivessem levados umas palmadas, lembrariam o que é certo e o que não é. Imaginem uma senhora que depois de um dia de trabalho, embarca num ônibus e depois num famigerado trem da supervia para chegar a sua residência depois de quatro horas recebe da vizinha a queixa de que o seu filho de sete anos de apoderou de coisa alheia. Pela ótica dos defensores da não palmada ele deveria fazer um afago ao seu neném e dar uma bronca na vizinha esperar que em menos de dez anos, a polícia cuide dele. Palmadas são palmadas, pancadas são pancadas. São uns demagogos.
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