Mais sete funcionários do Consórcio Porto Novo, que furtavam objetos das vítimas dos desabamentos dos prédios, que estavam nos escombros, foram afastados, segundo informações da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Os furtos estavam acontecendo num terreno da Zona Portuária, para onde os entulhos foram levados, para depois serem transferidos para a Rodovia Washington Luiz.
Além dos afastados, outros quatro foram demitidos sumariamente e o prefeito classificou-os como delinqüentes. Para o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, o ato é “ a miséria humana retratada”. Disse ainda: “ é inacreditável que alguém numa situação como aquela vá roubar de entulho vindo de uma tragédia”.
Em reunião com a chefe da Polícia Civil Martha Rocha, ficou decidido que outra empresa assumirá o rescaldo dos entulho e os objetos encontrados serão entregues a polícia.
Nota do Redator: A miséria humana retratada pelo secretário está em diversos seguimentos e não apenas nestes operários. Quem não se lembra do capitão da Polícia Militar que depois de constatar a morte de um membro do grupo Afro Reggae, se apoderou de seus pertences, como casado e tênis.
Outra “miséria humana” como chama o secretário, também ficou retratada na noite da última terça-feira (31). Depois que um poste derrubado por um ônibus em Madureira caiu sobre sua cabeça, corpo da vítima ficou sete horas coberto por um saco de lixo até ser recolhido para o IML.
Se as autoridades não dão o exemplo, os operários seguiram aquilo que vêem todos os dias. Todo mundo querendo se dar bem, custe o que custar.
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