A intransigência de ambos os lados, foi o ponto culminante para que não houvesse acordo entre os policiais militares grevistas e o governo do estado da Bahia. Para maior neutralidade, o encontro foi realizado na Casa Episcopal do arcebispo de Salvador e primaz do Brasil Dom Murilo Krieger, que vem intermediando as negociações desde o início do movimento.
Outras autoridades do estado participaram da reunião que durou seis horas, mas, a inflexibilidade bilateral não trouxe o resultado esperado pelo governador Jaques Wagner, que dava por certo o fim da crise.
Aos gritos de “Ô, ô, ô, a PM parou” e “Ô, ô, ô, o carnaval acabou”, os grevistas deram o sinal que o impasse continuaria.
Depois do resultado do encontro a trégua da terça-feira que teve até bolo para o comandante das forças do Exército que fazia aniversário, o clima voltou à tensão e até a entrada de alimentação que havia sido permitida, foi cortada para cerca de trezentas pessoas que ocupam o prédio e as cercanias da Assembléia Legislativa de Salvador.
O governador do estado segue otimista, dizendo que tudo transcorrerá bem no carnaval, já que ele prevê o fim do motim e 20 mil policias guarneceram os foliões durante o evento.
Em Brasília, o governo Federal dá sinais de temor, do alastramento da greve para outros estados, em especial, o Rio de Janeiro, que atrai anualmente o maior número de turistas, para o maior evento do mundo.
Nota do Redator: A intransigência do governo federal, também é o principal fruto de tudo isso que está acontecendo. Desengavetem a PEC 300 e tudo estará resolvido.
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