Ainda é precipitado
tirar conclusões, para a queda do menino de 12 anos que estuda na sétima série do
ensino fundamental do Colégio São Bento, tradicional unidade de ensino
localizada no Centro do Rio de Janeiro, mas, segundo comentários postados em
redes sociais, o garoto sofria bullying psicológico.
O delegado
responsável pelas investigações chamará para depor além outros funcionários a
psicóloga e a assistente do colégio,
para saber do comportamento do menino com os demais colegas e vice-versa. Há
indícios também de tentativa de suicídio provocado pela pressão.
No dia 17 de
fevereiro, na cidade de Vitória (ES), Rolliver de Jesus, ao chegar em casa, se
enforcou com um cinto da mãe, depois de ter sido humilhado pelos colegas e ser
chamado de bicha, gay, gordinho e outras ofensas.
Segundo relato dos
pais, que culpam o colégio pelo acontecimento, constantemente ele chegava em
casa chorando e deprimido e ao cometer o suicídio, deixou uma carta de
despedida, onde dizia não entender porque sofria tantas humilhações. Nos Estados Unidos, não comuns os suicídos cometidos por vítimas desta covardia.
Casos como estes,
devem ser levados de imediato ao conhecimento dos pais e a escola deve agir em
proteção, evitando tragédia. Muitos dirigentes de colégio recomendam a
transferência dos ofendidos, quando na verdade a punição deveria ser dada aos
ofensores. Se for confirmada a tentativa de suicídio no Colégio São Bento, mas
um triste registro fará parte da estatística.
No início da tarde
desta terça-feira (02), uma nota da Secretaria de Saúde dava como muito grave o
estado de saúde do menino.
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