Talvez com inveja
do ministro Joaquim Barbosa, que caiu no coração da população brasileira, o
revisor do esquema do mensalão, Ricardo Lewandowski, para também ser comentado
pela mídia, resolveu que contrair o relator seria um bom negócio e na tarde
desta quinta-feira (07), voltou a fazê-lo.
Apesar das
evidências e da constatação pelos mais modestos dos brasileiros, ele disse que
não há provas documentais para incriminar José Dirceu e que tudo o que foi dito
são apenas “ilações” e “conjecturas”. O interessante, é que as duas palavras são
repetidas exaustivamente pelo presidente Lula e agora fazem parte do
vocabulário do ministro.
Foi mais além,
dizendo que a Procuradoria-Geral da República, montou um figurino genérico,
onde qualquer um do Executivo poderia ser encaixado e que por ser inimigo
ferrenho do ex-ministro, Roberto Jefferson o encaixou.
Vejam na íntegra
algumas de suas posições:
“A participação nos
eventos e deduzida por ilações ou conjecturas. Não afasto que Dirceu tenha
participado dos eventos, não descarto que seja mentor dessa trama, mas o fato é
que isto não encontra ressonância nas provas dos autos."
"Repito o que
já havia dito por ocasião do recebimento da denúncia e mantenho agora. Mesmo
após vasta instrução probatória o MP limitou-se a potencializar o fato de José
Dirceu exercer funções na República sem se dar a trabalho de descrever ainda
que minimamente as acusações. Restringindo-se a fazer meras suposições".
Nota do Redator:
Prezado leitor, não se quer aqui duvidar de qual lado está o revisor, mas, seus
posicionamentos causam espécie até naqueles que nunca passaram próximo a uma
faculdade de Direito. As irritações de Joaquim teem fundamento.
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