Às vésperas das eleições
nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama está literalmente no “olho” do
furacão. Pelo menos quinze pessoas já morreram na Costa Leste dos EUA e uma no
Canadá, segundo informações da rede de notícias CNN. Em Nova York, em Long
Sland, mais mortes ocorreram nesta madrugada e a previsão é que o número de
vítimas aumente já que o furacão está
ficando mais intenso. Por prudência, Obama deu uma trégua na campanha política
e voltou a Washington, de onde decretou estado de emergência em Nova York.
Segundo especialistas, o prejuízo causado pela intempérie deve chegar a US$ 15
bilhões e calcula-se que cerca de mais de seis milhões de pessoas estejam sem
energia elétrica em treze estados. O fechamento forçado pela primeira vez do
prédio onde funciona a bolsa de Valores deveu-se a inundação do edifício, que
não tem previsão de quando voltará a funcionar e cerca de duzentos pacientes do
Tisch de New York University, foram retirados às pressas depois que o gerador
de energia elétrica apresentou falha no funcionamento. As autoridades,
principalmente Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, pede para que as
pessoas permaneçam em suas residências para não prejudicar o trânsito dos veículos de
salvamento.
Os meios de
transportes somente voltarão a serem disponibilizados, doze horas após a
passagem de Sandy. Quando soube que o diâmetro do furacão já chegava a 1.600, não
minimizou o episódio e disse que “trata-se de uma tormenta muito séria, que
pode trazer consequências fatais”, acrescentando que Nova York e Nova Jersey
não regiões de “grande desastre”.
AÁguas invadem estação do metrô. Fotos: agência Reuters |
Automóveis são arrastados pela enxurrada. |
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