Olha o tamanho do pepino.Pelo que vimos,
assim como José Sarney, Ricardo Teixeira fez escola e deixou um discípulo a sua altura. Pela quarta
vez consecutiva Carlos Arthur Nuzman, de setenta anos, foi reeleito presidente
do COB, acumulando com o cargo de diretor do Comitê Organizador das Olimpíadas
2016.
No poder há
dezesseis anos, ele conseguiu obter 31 votos favoráveis e apenas um contrário.
A eleição não
contou com nenhum representante da Confederação Brasileira de Futebol e nem da
Confederação Brasileira de Vela e Motor, que preferirão ficar ausentes da
perpetuação.
Membro nato da entidade,
o presidente de honra (honra?) da Fifa João Havelange, mesmo amparado em uma
bengala, compareceu para depositar seu voto em nome do vencedor.
Não se sabe porque,
mas o perpétuo presidente no COB não tem adversário e concorreu sozinho, portanto,
o resultado não poderia ser outro.
A falta de
renovação em cargos de relevância em entidades ligadas ao esporte brasileiro
resulta em fiascos nas competições sejam elas nacionais e internacionais. Os péssimos
resultados das Olimpíadas de Londres, não serviram como exemplo e nem de alerta
de que já passou da hora de trazer gente nova, com novas idéias, em pensar em
apenas a usufruir em benefício próprio dos poderes que lhes são conferidos.
Mais quatro anos de
absurdo no COB. Lamentável!
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