Os turistas que
visitam o Rio de Janeiro estão espantados com os preços que estão sendo praticados,
principalmente nos restaurantes e supermercados cariocas e a estão considerando
uma das mais caras do mundo.
Segundo o analista
de Negócios Tom Le Musurier, uma garrafa de vinho chileno, por exemplo, custa
no supermercado Pão de Açúcar R$ 38,00, enquanto que na Inglaterra a bebida sai
por R$ 21,00.
A beleza da Cidade
Maravilhosa, não esconde a sua carestia e segundo a pesquisa, comer em boa
comida italiana em um restaurante de Ipanema,
acompanhada de uma garrafa de vinho, pode custar R$ 200,00, enquanto em
Londres, o consumidor não despenderia mais de cem reais.
Outra reclamação
dos turistas são os transportes, que além de caros, são deficientes. Em Buenos
Aires, o deslocamento de ônibus custa R$ 0,50 contra R$ 2,75 no Rio de Janeiro,
para andar desconfortavelmente e aturar a má educação de motoristas e
cobradores.
O italiano
Cruciani, que adotou a cidade como moradia, diz perguntar-se muitas vezes, como
fazem as pessoas para viverem na zona Sul.
Dando seguimento a
pesquisa, uma colombiana que hoje mora de aluguel por aqui desembolsa R$
1.600,00 de aluguel para um apartamento de um dormitório, enquanto em Paris não
desembolsaria mais de R$ 1.400,00 e um Buenos Aires não mais de 780 pesos,
cerca de R$ 550,00.
Particularmente,
este blogueiro se sente parte desta pesquisa. Recentemente mudei-me de
Copacabana para o Lins de Vasconcellos, bairro anexo ao Méier, subúrbio da
cidade para morar em um apartamento de maior conforto do anterior por R$ 750,00
de aluguel, enquanto a antiga proprietária não aceitaria menos de R$ 1.500,00.
O imóvel em que eu residia, será colocado à venda por R$ 480.000,00. Trata-se
de um quarto e sala.
O Rio de Janeiro
tem o metro quadrado mais caros do país, desbancando até Brasília.
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