Inconformado de não
poder levar ao chão por força de legislação o prédio que abrigava o Museu do Índio, o
governo do Rio de Janeiro resolveu comprá-lo por R$ 60 milhões e agora pode fazer
o que quiser. Dando prosseguimento a onde de implosões que se abateu sobre a
cidade, sobre a égide de trazer modernização em seu fluxo para receber os
turistas de grandes eventos, resolveu destruir o prédio do Colégio Municipal
Friedenreich. Para que o leitor tenha idéia do tamanho da perda, a unidade de
ensino foi considerada pelo Índice de Desenvolvimento de Educação Básica, como
a quarta melhor da cidade e a décima de todo o Brasil.
Lugares tradicionais,
como o viaduto do Gasômetro e prédio da Rua da Carioca, também estão na mira de
desaparecer da paisagem do Rio de Janeiro, deixando a memória da cidade cada
vez mais pobre.
Ainda não se sabe o
destino de professores e dos 350 alunos que estudam na escola. Procurada pela
reportagem da Folha de São Paulo, a diretora do colégio Sandra Russomano
(conheço este nome não sei de onde), não quis se pronunciar, mas, o prefeito
Eduardo Paes disse que o colégio somente será demolido quando outro for construído.
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