Apesar de também
usar barba, o atual ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota, está
longe de desempenhar o papel do chanceler Celso Amorim, quando esteve no
comendo da pasta.
Sem a mesma
articulação política, transformou a redação do texto final da Rio+20, num
verdadeiro “samba do crioulo” doido e teve que ser socorrido pelo
secretário-executivo da conferência Sha Zukang e pela ministra do Meio Ambiente
Izabella Teixeira.
O que parecia
simples, acabou tornando-se um tormento para os participantes que exausto
estenderam seus trabalhos até às 2h18 da madrugada desta terça-feira (19).
Os diplomatas
convidados tiveram o dissabor de esperar por mais de três horas, enquanto as
autoridades brasileiras batiam cabeça para redação do texto final, que, aliás,
poderá sofre alteração quando for apresentado aos chefes de Estado, que chegam
ao Rio de Janeiro, ao longo do dia de hoje e na próxima quarta-feira (20).
A União Européia
considerou a primeira versão apresentada como “fraca e desequilibrada”,
provando um embate político. Segundo a UE, o texto ressaltava mais o combate a
pobreza do que a política de desenvolvimento ambiental sustentável.
Para culminar a
desorganização, os diplomatas reclamavam do longo tempo de espera, enquanto
comiam biscoitos, para aplacar a forme da madrugada, afinal, ninguém é de
ferro.
Os jornalistas que
cobrem o evento, também reclamavam das informações desencontradas, enquanto os
delegados corriam de um lado para o outro. Parecia comédia pastelão.
Nota do Redator: Só
nos resta agora, esperar os movimentos de protestos que acontecerão hoje e
amanhã, causando caos no trânsito, porque no Rio Centro, o caos já se
estabeleceu.
Até os rios, canais
e a Lagoa de Jacarepaguá, que circundam o local, estão assoreados há mais de
quarenta anos, enquanto eles discutem sustentabilidade.
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