A foto que ilustra a matéria, mostra a situação em que se encontra da educação no Brasil. O quadro é negro. O Ministro da Educação Fernando Haddad, candidato a prefeitura de São Paulo, deixará o cargo com uma terrível herança para seu sucessor. Uma pesquisa revelou que o país tem um déficit de 400 mil docentes, principalmente nas cadeiras de química, física, biologia e matemática. A declaração do ministro de que “nenhuma criança quer ser professor”, apenas faz a constatação de que a mudança deste comportamento ao longo do tempo foi ocasionada pela falta de reconhecimento e a baixa remuneração. Dois pesquisadores da Universidade de São Paulo revelaram que 10,5 por cento dos professores (cerca de 266 mil), tem uma segunda ocupação, para poder melhorar a renda mensal. Segundo Thiago Alves, que participou da pesquisa, muitos deles trabalham até no comércio ou vendem produto de beleza. A base salarial de R$ 1.454,00, em 2009, é inferior a remuneração de um caixa de banco ou de um corretor de seguro. No dia 20 de setembro, a Polícia Federal realizou uma operação em Traipu, Alagoas, e prendeu oito pessoas, entre eles e prefeito e sua mulher por desvio R$ 8,2 milhões, destinados a educação, prática alías, como em todos os estados da Federação.
Nota do Redator: Foge do meu entendimento, que uma pessoa que deixa um Ministério com esta vergonhosa estatística, se candidate a prefeitura da maior cidade do país. O pior: será eleito. Quem viver verão. O povo esquece rápido.
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