quarta-feira, 23 de novembro de 2011

FATALIDADE? MULHER MORRE APÓS CIRCURGIA PLÁSTICA.



Rejane Nobre fazia cirurgia plástica para redução das mamas (Foto: Reprodução/TV Paraíba)

Estamos assistindo estarrecidos, a reprovação pelo Ministério da Educação e Cultura, reprovação de 276 universidades espalhadas pelo Brasil, em face de má formação que atuam em diversas áreas e quando acontece um fato como o da professora Rejane Lima dos Santos Nobre, que faleceu na última terça-feira (22), no Hospital Pedro I, em Campina Grande, na Paraíba, depois, segundo o hospital de ter sido submetida a uma cirurgia plástica para redução de mamas, ficamos apreensivos. Outro fato que causa estranheza é a atitude de Alba Cristina, diretora técnica do Hospital, que se nega a passar para a imprensa informações sobre a morte da professora, dizendo que só o fará a família da vítima, que tem em mãos um atestado informando que Rejane faleceu de embolia pulmonar, insuficiência respiratória aguda e parada cardiorrespiratória e que a morte ocorreu no quarto e não durante o procedimento cirúrgico. 

Não se por tratar do assunto, como um “fato isolado”, como sempre se quer justificar. No dia 20 de junho de 2011, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte, abriu sindicância para apurar a morte de duas mulheres que morreram durante cirurgias plásticas, num intervalo de 35 dias. Maria das Graças Gomes Bezerra dos Santos (62) e Neusilene Odete da Silva (32), que faleceram nos dias 15 de junho e 12 de maio, respectivamente, no Hospital Center, estavam sendo tratadas pelo mesmo médico, Dr. José Manoel Pereira de Freitas.

No dia 07 de julho, outra mulher, também de trinta e oito anos, morreu em Belo Horizonte, no bairro Santo Antônio, após uma cirurgia plástica no abdômen e quando a família chegou ao hospital para visitá-la, foi impedida pela equipe do hospital e só depois de muito custo, foi informada da morte. Não é sabido o desfecho dos dois casos. Notem que falamos apenas em cirurgias plásticas e na medicina teem diversos seguimentos.

  
Nota do Redator: O Conselho Regional de Medicina de São Paulo constatou numa avaliação neste mês, que a metade dos futuros médicos que cursam sexto anos de medicina de 25 faculdades, não sabe sequer avaliar uma radiografia. Dos 418 avaliados, 191 foram reprovados. Outro fato estarrecedor, é que depois de receberem informações dos pacientes sobre os sintomas apresentados, a metade indicaria um tratamento errado para uma simples infecção de garganta. Das 120 questões objetivas que faziam parte do teste, ninguém teve um aproveitamento de cem por cento de acertos e os demais atingiram no máximo sessenta por cento de acertos. O membro da Associação Médica Brasileira, José Bonamigo, diz que o resultado é fruto das más condições das faculdades do país. Vergonhoso e temerário. `
Pergunta do Reator: Será que teremos que volta no tempo e recorrer às bezendeiras, curandeiros e as ervas?

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