Sob a égide de economizar papel, com autorização do presidente, a Câmara dos Deputados, promoveu mais uma farra com o dinheiro público. Foram comprados novos 4.000 microcomputadores pelo custo de R$ 12,2 milhões, sendo que 800 serão instalados nas bancadas dos dezesseis plenários. Cada um dos 513 deputados, já é detentor de quatro computadores em seus gabinetes, além de um laptop, com acesso sem fio a internet. A gastança não para por aí. Os parlamentares ainda serão presenteados com tablets para usarem no plenário, enquanto discutem assuntos para “melhorar” vida dos brasileiros, que os elegeram. Agora, a votação de mirabolantes projetos como o da criação do “Dia do Saci”, será acompanhada “on line” e não mais pelos enormes monitores existentes, que deverão ir para o lixo. Em recente pesquisa realizada pela ONG Transparência Brasil, foi revelado que o Senado gasta anualmente R$ 2,7 bilhões, o equivalente a R$ 33,4 milhões para cada um parlamentar. A Câmara do Legislativo do Distrito Federal consome R$ 9,8 milhões e a Câmara dos Deputados R$ 6,6 milhões per-capta. Cada brasileiro para anualmente à Câmara R$ 18,14 e para o Senado R$ 14,48. O absurdo chega a tal ponto, que R$ 4.268,75 e R$ 5.513,09, são destinados mensalmente, para pagamento de despesas de correspondências e contas de telefone, para deputados e líderes e vice-líderes da Câmara e se o valor não for consumido, fica acumulado para os meses vindouros.
Nota do Redator: Ainda tem membros do governo, que querem convencer à população que existe austeridade. Onde não há autoridade, nunca haverá austeridade. É o Brasil, “pensando” em você. Isto é uma vergonha, não é Boris?
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