Depois de sofrer censura por ter publicado reportagens sobre o filho do Senador José Sarney, o Jornal Folha de São Paulo, mostrou nesta semana por que é um dos melhores veículos de comunicação do país. A credibilidade de suas reportagens, deu ao jornal o Prêmio Esso de Jornalismo 2011, pela publicação da série “ O patrimônio e as suas consultorias derrubam Palocci”, que trouxe a público o enriquecimento ilícito do ex-ministro. Os repórteres Andreza Matais, José Ernesto Credendio e Catia Seabra, foram os detentores do prêmio.
Fundado em 19 de fevereiro de 1921, por Olival Costa e Pedro Cunha, com o nome de “Folha da Noite”, nos seus noventa anos, o Jornal já enfrentou diversas “tormentas”. Quando em 1930 apoiou a eleição de Júlio Prestes de Albuquerque (15/03/1882 – 09/02/1946), que não tomou posse, teve a sua sede depredada e fechada no dia 24 de outubro de 1930, pelos revolucionários, voltando a funcionar em 1931 capitaneada por nonos proprietários com o nome de “Folha da Manhã”. Em 2010, a circulação média por dia da Folha, alcançou 294.498 exemplares, sendo o segundo maior jornal de circulação no Brasil.
Nota do Redator: A história da Folha de São Paulo, vai muito além, mas os percalços e agora o prêmio, reforçam a premissa de que um grande jornal é feito por grandes profissionais e aqueles que como eu, pretendem alçar a carreia jornalística, devem tomar como exemplo. Parabéns ao Grupo Folha.
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