Não tenho a menor
preocupação se o local para onde presto serviços resolver adotar a prática de
colocar chip e meu terno para monitorar meus movimentos, isto porque tenho consciência
de que cumpro com o meu dever.
Na contramão de meu
pensamento, médico do Rio de Janeiro, apoiados pelo Sindicato da Classe estão
em polvorosa pela adoção do sistema em seus uniformes, que monitorarão através
de sensores suas movimentações em seus locais de trabalho, principalmente a entrada
e a saída, acabando assim com o costume de muitos, que durante a jornada de
trabalho quando deveriam estar em hospitais, estão atendendo em seus
consultórios particulares de se forem candidatos nos comunitários angariando
eleitores.
O microship está tirando
também o sono daquele que “compram” lençóis e cobertores nas unidades de saúde,
deixando o paciente sem os utensílios.
Assim como a reação
da população Carioca, onde muitas pessoas entram em óbito por causa da ausência
de médico que deveriam estar de plantão, na cidade de Vitória da Conquista, a
509 quilômetros de Salvador, na Bahia, os pais aplaudiram a iniciativa a Secretaria Municipal de
Educação, através da idéia do secretário Coriolano Morais, desde março instalou
o mesmo sistema nos uniformes dos alunos, que além de controlar o trajeto,
reduziu consideravelmente a evasão escolar.
O único alento é o
depoimento de um enfermeiro de 21 anos, que por estar cônscio de seu dever e
fazer valer o juramento quando de sua formatura. Sobre a medida, Tiago Alan
Ferraz de Souza, disse o seguinte: “Acho o sistema bom, porque evita sumir
material. Já trabalhei em unidades onde desaparecia tudo”.
Nota do Redator: Lamentavelmente,
no caso em tela, “zelando para o bem da população”, tanto o Conselho Regional
de Medicina e o Sindicato dos Médicos, reprovaram a idéia e prometem entrar na
justiça.
Um comentário:
Só UMA perguntinha:
Cadê o CHIP do Governador Cabral?
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