No último sábado (14),
o diretor do Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do
Estado do Rio de Janeiro, Pedro Cirilo, se manifestou contrário da forma como
os pacientes da entidade foram transferidos durante a madrugada, que contou com
o apoio de soldados da Polícia Militar.
O Secretário
estadual de Saúde, Sérgio Cortes disse que a medida foi tomada para evitar
manifestação dos funcionários, que poderia prejudicar o estado de saúde dos
doentes. Descontente com as afirmações de Cirilo o exonerou nesta terça-feira e
nomeou para seu lugar Alex da Silva Bousquet, que já assumiu o cargo.
O médico e vereador
Paulo Pinheiro, disse ontem ao Jornal do
Brasil, que o Hospital Federal dos Servidores do Estado, localizado na Gamboa, para
onde estão sendo transferidos os doentes, está sucateado e não tem condições de
recebê-los até pela superlotação.
Segundo ele, salas
que poderiam abrigá-los estão em péssimo estado, tendo inclusive há dez metros
do Setor de Infectologia, animais
mortos, como, por exemplo, pombos, que poderão provocar uma infecção nas
pessoas.
Pinheiro lamentou o
estado decadente de uma unidade de saúde que já foi referência pelo alto padrão
de investimento, que levou até ex-presidentes da República como João Goulart e
João Batista Figueiredo a procurarem socorro naquele hospital.
O prédio do IASERJ
será derrubado para dar lugar a um Centro de Pesquisa do Inca. As obras custarão R$ 460 milhões.
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