quinta-feira, 5 de julho de 2012

A SAÚDE AGONIZA: INCÊNDIO EM HOSPITAL REASCENDE O DESCASO COM A SAÚDE NO RJ.



Os graves problemas que afligem pacientes e funcionários do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, não seriam trazidos à baila, não fosse o incêndio que ocorreu na manhã da última quarta (04) no almoxarifado da unidade, vitimando uma paciente idosa.
Aproveitando a presença das empresas, residentes e funcionários aproveitaram para relatar a falta de estrutura do hospital, que tem vinte salas para cirurgias e apenas oito estão em funcionamento, já que as demais a quatro anos passam por infindáveis obras. Graças a tenacidade dos funcionários é que o atendimento é feito a quem procura o hospital, que outro dia sequer tinha faca para passar manteiga no pão do paciente, e este teve que se valer do dedo, segundo o residente de nutrição Thiago Cabral, que reclama ainda que ele e os colegas estão aprendendo à avessas, graças a precariedade da unidade de saúde.
A residente de cirurgia geral Flávia Nobre, faz coro com Cabral (o residente) dizendo em outras palavras, “que por ser o único hospital universitário do estado, deveria ser mais bem cuidado”.
Como é comum na esfera administrativa do estado do Rio de Janeiro, o Reitor da UERJ Ricardo Vieiralves, que tem plano de saúde e já está formado, e deve administrar à distância,  disse que desconhecia tantas insatisfações e que na próxima segunda-feira (09), depois das vergonhosas denúncias, fará uma reunião com os queixosos, que clamam inclusive por material para poderem desempenhar suas funções.
Afirmou ainda o reitor, como se isso fosse consolo, que diferentemente do que informaram os funcionários dez salas de cirurgias estão funcionando e não oito, (mesmo que o total seja de vinte).
Esta semana, o Hospital Universitário do Fundão deverá fechar às portas, mais uma vez, por falta de recursos. Outra “boa notícia” é que o Hospital da Mulher Gonçalense, funcionava sem o registro do Cremerj.
O pior é que a denúncia é do próprio Conselho Regional de Medicina, que deveria fiscalizar a unidade de saúde.

Nota do Redator: Pelo que foi dito, é desnecessária.

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