Os graves problemas
que afligem pacientes e funcionários do Hospital Universitário Pedro Ernesto,
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, não seriam trazidos à baila, não
fosse o incêndio que ocorreu na manhã da última quarta (04) no almoxarifado da
unidade, vitimando uma paciente idosa.
Aproveitando a
presença das empresas, residentes e funcionários aproveitaram para relatar a
falta de estrutura do hospital, que tem vinte salas para cirurgias e apenas
oito estão em funcionamento, já que as demais a quatro anos passam por
infindáveis obras. Graças a tenacidade dos funcionários é que o atendimento é
feito a quem procura o hospital, que outro dia sequer tinha faca para passar
manteiga no pão do paciente, e este teve que se valer do dedo, segundo o residente
de nutrição Thiago Cabral, que reclama ainda que ele e os colegas estão aprendendo
à avessas, graças a precariedade da unidade de saúde.
A residente de
cirurgia geral Flávia Nobre, faz coro com Cabral (o residente) dizendo em
outras palavras, “que por ser o único hospital universitário do estado, deveria
ser mais bem cuidado”.
Como é comum na
esfera administrativa do estado do Rio de Janeiro, o Reitor da UERJ Ricardo
Vieiralves, que tem plano de saúde e já está formado, e deve administrar à
distância, disse que desconhecia tantas
insatisfações e que na próxima segunda-feira (09), depois das vergonhosas
denúncias, fará uma reunião com os queixosos, que clamam inclusive por material
para poderem desempenhar suas funções.
Afirmou ainda o
reitor, como se isso fosse consolo, que diferentemente do que informaram os
funcionários dez salas de cirurgias estão funcionando e não oito, (mesmo que o
total seja de vinte).
Esta semana, o
Hospital Universitário do Fundão deverá fechar às portas, mais uma vez, por
falta de recursos. Outra “boa notícia” é que o Hospital da Mulher Gonçalense,
funcionava sem o registro do Cremerj.
O pior é que a
denúncia é do próprio Conselho Regional de Medicina, que deveria fiscalizar a
unidade de saúde.
Nota do Redator:
Pelo que foi dito, é desnecessária.
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