Senha pessoal em
banco é balela. Orlando Ângelo Silva, ex-gerente de uma agência do Banco do
Brasil em Juiz de Fora, denunciou na Comissão da Assembléia Legislativa de
Minas Gerais, na última terça-feira, que a pedido da superintendência regional
do banco, os gerente foram forçados a fornecer do mês de maio de 2011, as
senhas pessoais dos clientes, para que a instituição pudessem lançar pacotes de
serviços de modo indiscriminado, sem o conhecimento deles.
Diz ainda a
publicação do jornal “A Folha de São Paulo”, que 27 clientes reclamaram de
débitos lançados indevidamente em suas contas-corrente.
Depois de 28 anos
trabalhando no banco, o ex-gerente para se livrar das perseguições por não ter
fornecido sua sem há teve que pedir demissão e acrescenta também que pelo menos
outro vinte colegas que ocupavam a mesma função, perderam as comissões desde
que a denúncia foi formalizada. Silva, em seu depoimento, aventou a
possibilidade que o fato pode ter ocorrido em outros estados.
Agora, depois que o
caso veio à tona, Marcos Melo Frade, superintendente regional de Governo do
Banco do Brasil e o gerente jurídico Marcelo Vicente Pimenta, que representava
o presidente Aldemir Bendine, revelaram que há onde meses foi aberto um
processo administrativo para apurar o caso e que foram descobertas
irregularidades que culminaram com a punição dos envolvidos, principalmente do
superintendente responsável pela falcatrua.
Assina a excelente reportagem da Folha, o
jornalista PAULO PEIXOTO, de Belo Horizonte.
Nota do Redator: O
Banco do Brasil tem 120 mil funcionários e só na região de Juiz de Fora, ele
tem um milhão de clientes, imaginem o estrago que foi provocado em todo o
Brasil.
Um comentário:
Os mineiros estão surpresos? Uaiiii!
Vejam o que pintaram e bordaram na pequenina e heróica Paraíba.
Em 1995, o Sr. Dan Conrado assume a Superintendência Regional do Banco do Brasil de Campina Grande (hoje, Presidente da PREVI), sendo seu colega o Superintendente Regional do Banco do Brasil de João Pessoa o Sr. João Jackon Quirino (hoje, aposentado) e chefe imediata de ambos, a Superintendente Estadual do Banco do Brasil na Paraíba, Srª. Valéria Maria de Paula Rezende (hoje, aposentada).
Em Outubro de 1995, inicia-se em todas as agências do Banco do Brasil na Paraíba, a prática espúria de cobrança ilícita de tarifas bancárias, consistindo no lançamento a débito da conta do correntista de tarifas bancárias inexistentes.
Observe que não me refiro a cobrança de tarifas bancárias legais (embora imorais), mas sim, cobranças de tarifas inventadas pelos administradores das agências.
Em 1996, com a transferência da Srª. Valéria Rezende, assume a Superintendência Estadual do Banco do Brasil na Paraíba, o Sr. Dan Conrado, e, a partir de então, referidas cobranças ilícitas ganha dimensões assustadoras, passando as agências a cobrarem cada vez mais (valores), de um número de clientes cada vez maior e aumentado o número de tarifas ilícitas inventadas.
Em 2005, preparei, historiei, documentei e denunciei ao Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República em Campina Grande, todo o esquema de fraude posto em prática pelos referidos Superintendentes, mas que, apesar de submetido (o meu dossiê) a 03 (três) pericias contábeis (na polícia federal, no INSS e no MPF), que confirmaram cabalmente e sem nenhuma dúvida as ilegalidades das cobranças efetuadas ilicitamente; apesar de depoimentos de funcionários e de ex-funcionários do Banco do Brasil confirmando e ratificando todas as minhas denúncias, até a presente data, não vejo nenhuma atitude prática.
Desde 2001, através dos jornais de maior circulação do Estado da Paraíba, em matérias escritas e pagas por minha pessoa, através das rádios e televisões locais, venho denunciando essa quadrilha de ladrões, que sorrateiramente apoderou-se das economias de mais de 300.000 (trezentos mil) paraibanos. Infelizmente, nenhum Órgão de Proteção ao Consumidor, do Ministério Público Estadual, do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário, bem como, nenhuma Associação de Classe tomou qualquer providência para a apuração das denúncias.
Como se dava a FRAUDE:
É público e notório, que toda tarifa bancária (qual e o valor) é determinada pelo Banco, mas para ser cobrada deve estar discriminada num quadro de tarifas exposto nas dependências da agência, em local visível ao público. Vale salientar que referidas tarifas são definidas para todo o Banco e nunca podem divergir de agência para agência. Portanto, o Quadro de Tarifas é um só para todo o conglomerado financeiro daquele banco.
► A Superintendência Estadual do Banco do Brasil na Paraíba, falsificava o Quadro de Tarifas oficial do Banco, confeccionava um outro e remetia para as agências, determinado que o quadro falsificado fosse exposto no lugar do oficial e que passassem a cobrar as tarifas constantes do quadro falsificado.
Atenciosamente,
Arlindo Rogaciano Aragão de Melo
C.P.F. Nº 131.426.904 – 68
Fone: 83.8847.7595 - 83.3337.7595
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