Com dinheiro |
Sem palavras |
Quando nos
primórdios um indivíduo teve a infeliz idéia de entregar na mão de seu credor
um vale em garantia Ao valor das mercadorias que lhe foram confiadas para que
fosse repassada a um terceiro, do qual ele auferia lucros obviamente, que ficou
responsável pelo pagamento, acabando assim como o escambo que era a simples
troca de mercadorias por outras. Começou aí o momento que hoje vivemos, onde as
pessoas querem usufruir mais, mesmo tempo em mãos aquilo que já lhes pertencem.
Quando o assunto é
dinheiro, famílias de separam e se dizimam. Os conflitos mundiais são puramente
disputa pelo poder financeiro. Não importa quantos morrem ao “meu lado”, o
importante é que além de estar bem, quero mais, mais e mais, pensam os movidos
ao vil metal.
Vali-me desta
posição pessoal, para comentar sobre a situação pela qual passa o ex-presidente
nacional do PTB, Roberto Jefferson envolvido no escândalo do “mensalão” (o que
se tornou fato constante no Brasil), que na ocasião ficou com R$ 4 milhões “sob
sua guarda”, com a condição de devolvê-los, tão logo o caso fosse esclarecido.
Os tempos se passaram
e hoje, além de contrair desafetos, Jefferson também contraiu um câncer,
segundo informação de sua assessoria, que se não tiver brincando com o assunto
para desviar o foco das investigações, será operado do tumor no próximo dia 28.
Muitos, senão todos
os delatados por ele já devem estar dizendo: “descansem em paz, você e seus
quatro milhões”.
Mesmo tendo
conhecimento da grave enfermidade, ele continua com sua fleuma dizendo que não
será condenado, como se a justiça divina já não estivesse dado a sua sentença.
Não sei o meu dia
de amanhã, mas, chamou-me a atenção o pronunciamento de Warren Buffett, de
oitenta e um anos e detentor da terceira fortuna do mundo, hoje estimada em R$
7 bilhões ( US$ 43,80 bilhões), conquistada com muito trabalho que ao descobrir
ser portador da mesma enfermidade, revelou que o tratamento o impedirá de
algumas viagens, mas, não o afastará da missão de administrar suas empresas,
que é responsável pela manutenção de centenas de famílias, pensamento este,
raro em muitas pessoas que só conjugam os verbos na primeira pessoa do singular,”eu”.
Nota do Redator:
Desabafei!
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