Veladamente, desde que o governo do Rio de Janeiro começou a instalação das chamadas Unidades de Polícia Pacificadora, tem aumentado a morte de policiais tanto em confronto como assassinados por represália.
O cenário mostrado
pelas redes de televisão, depois da morte da soldado Fabiana, mostra o estado
precário em que trabalham os policiais e a desvantagem com relação aos
bandidos, principalmente em armamento.
Todos sabem que a
chamada pacificação não se consolidou, já que os marginais nunca saíram das
favelas. As construções prometidas para
guarnecer os militares, não saíram do papel e hoje eles atuam em containeres
como se fossem sardinha enlatadas.
Os jornais
publicaram nas suas edições desta terça-feira (24), que as viagens do
governador do Rio de Janeiro e do vice, custarão aos cofres R$ 2 mi, dinheiro
que poderia ser empregado em diversos setores da segurança do estado. Já tive
relato de policiais de que para trabalharem de forma mais apresentável e
segura, são obrigados as custear calçados e até coletes a prova de bala.
Em diversos pontos
da cidade, temos notícias diariamente que policiais militares estão sendo
mortos. O fato gerador destes casos é exatamente o descaso do Estado, já que os
parcos salários que lhes são pagos, os obriga a morar em lugares de alto risco,
pela profissão que abraçaram.
Amanhã, quando do
sepultamento de Fabiana, discursarão dizendo que morreu uma heroína, em
cumprimento do seu dever. Depois das honras militares, a família volta para
casa enlutada, esperando os jornais do dia seguinte, para ver qual será o
próximo herói a ser sepultado.
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