quinta-feira, 31 de maio de 2012

NÃO ACREDITO NEM MORTO: PREFEITURA DO RIO DIZ QUE MUDARÁ GESTÃO DE CEMITÉRIOS.


È de desolar quando visitamos os túmulos de nossos entes queridos nos cemitérios do Rio de Janeiro. A Santa Casa de Misericórdia dá aula de incompetência quando a palavra é administração e finalmente, para cessar com este descaso, mais uma vez (já foram tantas), a Prefeitura do Rio de Janeiro promete mudar a gestão de 13 cemitérios, que estão à beira do caos, desde 1979, quando a entidade se perpetuou na gerência deles.
Segundo o secretário de Conservação, Carlos Roberto Osório, na citação que sairá daqui a dois meses, duas exigências terão que ser cumpridas. A primeira é que os óbitos sejam registrados digitalmente e não mais em livros e a segunda é que a disponibilização dos serviços de sepultamento para pessoas de baixa renda sejam mantidos.
Outra novidade é que os cemitérios terão gestões individualizadas e quem sabe terá fim o abandono por que passa o de São Francisco Xavier, no Caju, onde sepulturas são encontradas abertas e caixões de covas rasas, aparentes, aumentando ainda mais a nossa dor.
A Santa Casa da Misericórdia disse que o dinheiro arrecadado da prestação de serviços é usado para ações assistenciais, pagamentos de creches, asilos, hospitais e outras entidades que prestam serviços gratuitamente, além de salários (inclusive os da diretoria).

Nota do Redator: tabela da prefeitura, que diz que um aluguel de sepultura rasa por três anos custa R$ 36,44; cremação, R$ 1.021,05 e o caixão mais caro, R$ 364,40, é uma balela, já que neste momento somos achacados pelos papas-defunto, sem que a Santa Casa tome qualquer providência. Esperamos que desta vez as promessas saiam do papel. Estamos cansados de esperar e de chorar.

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