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| Vidas de cabeça para baixo. |
Quanto vale um
médico? Esta frase estampada nas
camisetas do profissionais de medicina, quando fazem manifestações por melhores
ganhos salariais e condições de trabalho, começam a dar o que pensar, depois da
publicação nesta quinta-feira (12), no jornal O Globo, de que o Conselho
Regional de Medicina, seção Rio de Janeiro, investigará a conduta de médicos
que atuam no Hospital Municipal Souza Aguiar, baseada na reportagem exibida
ontem no programa “Jornal das Dez”, exibido na última quarta-feira (11), na
Globo News.
Por um erro, os
repórteres Rafael Coimbra e Antonia Martinha, tiveram acesso a e-mails,
trocados entre os médicos, quando faziam a cobertura da morte do cineasta
húngaro, que segundo a família ocorreu por negligência, já que teria chegado ao
hospital lúcido e andando.
Nas mensagens há
indícios de que eram sugeridas rejeições de pacientes na unidade de saúde e até
erros cometidos durante os procedimentos cirúrgicos eram comentados em tom de
ironia.
Em outro comunicado,
eles combinam com o chefe do CTI critérios para escolha de internação de
paciente, para evitar que os vindos transferidos em estado grave ou quase
mortos das UPAS, que dão mais trabalho, ingressem na unidade, de acordo com um
médico, que segundo o jornal, não quis gravar entrevista.
Com relação ao
atendimento, são relatados casos de que não existe isolamento adequado no
hospital para pacientes com infecção e que erros médico são cometidos durante
os atos cirúrgicos, como um em que o médico esqueceu um objeto metálico dentro
do corpo de uma vítima digo paciente e por sorte, segundo o relator, foi
descoberto antes da transferência para o Instituto Médico Legal.
A notícia vem na
contramão do anúncio do Ministério da Saúde de que unidades de saúde federais
passarão a contar com o reforço de quatrocentos médicos, que serão distribuídos
pelos hospitais do Andaraí, Lagoa, Ipanema, Cardoso Fonte, Bonsucesso ,
Servidores do Estado, Instituto Nacional e Cardiologia e Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia.
Nota do Redator: A
descoberta deixa perplexa a população e leva ao descrédito uma profissão por causa de pessoas que juraram salvar vidas
e deixaram de lado o juramento de Hipócrates, para se tornarem verdadeiros hipócritas. Se
consumada a verdade, que deve ser averiguada sem corporativismo, a cadeia é um
castigo muito ameno.
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