Enquanto pessoas
qualificadas estão sendo desprezadas no mercado de trabalho, a prefeitura do
Rio de Janeiro, gasta dinheiro público contratando pessoas incompetentes. A
analista de sistema, Esther Neveira e Silva, de trinta e seis anos, foi multada
por não ter soprado o bafômetro, quando foi parada por uma blitz da Lei Seca.
Nada demais, se ela não sofresse de hemiplegia, uma doença que paralisa um lado
da pessoa, além, de causar dificuldades na fala.
Os “eficientes”
agentes que a abordaram, queriam ainda, rebocar o seu carro, porque ele andava
de forma trôpega e na concepção deles, ela aparentava estar bêbada.
Além de ignorarem a
sinalização do carro, que indicava ser conduzido por pessoa deficiente,
apreenderam a sua carteira de motorista e aplicaram a multa de R$ 957,70.
Depois de ficar por mais de três horas em pé, até que um amigo fosse socorrê-la,
para buscar o automóvel passou pelo constrangimento de ser chamada de
embriagada.
O neurologista
Antonio Luiz Werneck, que trata a dez anos de Esther, comprova sua deficiência
e caso ela queira, um atestado médico servirá para que ela ingresse contra uma
ação judicial contra o município.
Outro detalhe, é
que ela usa medicamento controlado, não podendo ingerir qualquer tipo de bebida
alcoólica.
Nota do Redator: A
demissão é a melhor punição para este ato de arbitrariedade. Como disse,
existem pessoas competentes querendo trabalhar. Bêbado, estava que contratou
estas pessoas.
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