No
dia 25 de abril de 1974, um golpe militar deu fim ao regime ditatorial que
vigia desde 1933, quando Antonio de Oliveira Salazar tomou o poder, passando
então a com a implantação do novo regime democrático a Constituição datada de
25 de Abril de 1976.
Com
a neutralidade de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial e a negativa em
conceder independência às colônias
africanas, um movimento de guerrilheiros tomou força para a libertação de
Moçambique, Guiné Bissau e Angola. Marcelo Caetano, que era ministro do governo
Salazar, assumiu o poder, depois que o ditador sofreu um derrame em 1968, mas,
o regime praticado pelo antecessor foi mantido, aumentando ainda mais o
descontentamento da população e das forças armadas.
A
senha para que a Revolta dos Cravos eclodisse foi dada a meia noite, quando um rádio
local executou a música Grândula Vila Morena, composta por Zeca Afonso, que era
proibida pela censura. A força militar depôs Marcelo Caetano, que fugiu para o Brasil
e seu lugar foi ocupado pelo general Antônio Sebastião Ribeiro de Spíndola (11/04/1910 - 13/08/1996), que tomou posse no dia 15 de maio de 1974.
Em
êxtase os portugueses foram às ruas comemorar o fim da ditadura distribuindo
cravos em agradecimento aos soldados rebeldes.
O
dia 25 de abril, além de ser feriado nacional em Portugal é também conhecido
como o “Dia da Liberdade”.
Nota
do Redator:
Conta
a história, que uma florista de Lisboa, foi quem começou a distribuir cravos
para que a população entregassem aos
soldados, que tão logo receberam a flor, colocaram-na nos canos das
espingardas, daí a denominação do movimento, como a “Revolução dos Cravos”. Salve a Colônia Portuguesa em todo o mundo.
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