Depois do terrível acontecimento na Escola Tássio da Silveira, as autoridades acordaram e re-implantarão serviços que existiam há décadas e foram desativados. A secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro promete contratar mais 1800 inspetores para a rede escolar, além da instalação de câmaras de vídeos, identificação de visitantes, ambulatórios para primeiros socorros, presença de psicólogos, enfim, coisas que convivi na década de 70 nos áureos tempos das escolas públicas e que na “douta” percepção dos nossos governantes tornaram-se desnecessários. Quando acontecem uma tragédia, promessas mirabolantes veem à tona, mas, depois que viram canto de página de jornal, eles são esquecidas. Quase toda semana, passeatas são realizadas por profissionais de ensino reivindicando melhorias no trabalho, entretanto as autoridades fazem ouvidos moucos. Não vejo em meio a tudo isso, discussão para melhoria no salário dos professores, que assim como os alunos, sofrem diariamente e não só quando acontece um fato nefasto. Nosso desejo é que quando os holofotes e os flashes apagarem, que as mente dos agora benfeitores,continuem iluminadas e as promessas não sejam eliminadas.
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