Foto: Instituto Lula |
Constituída por medicamentos que normalmente são administrados de forma isolada ou associados entre si, por via intravenosa, o objetivo da quimioterapia é destruir células tumorais e preservar as células normais. Porém, a maioria das drogas quimioterápicas existentes no mercado atua tanto nas células normais como nas malignas, criando assim o chamado efeito colateral.
A quimioterapia atua de forma intensa nas células que se proliferam rapidamente. Normalmente as células da pele, a mucosa, os glóbulos vermelhos, plaquetas, glóbulos brancos (chamados de leucócitos), como também as células germinativas que dão origem aos espermatozóides e óvulos são alguns dos exemplos. Portanto, os efeitos colaterais da quimioterapia provem dessas células ao serem atingidas. Com isso, pode acontecer a queda de cabelos (alopecia), a mucosite que são as aftas, diarréias, como também, pode ocorrer uma maior predisposição às infecções devido à diminuição dos leucócitos, a anemia em conseqüência da diminuição dos glóbulos vermelhos. Além disso, a pessoa que passa por este tipo de tratamento pode sofrer também com um maior risco de sangramento devido à diminuição das plaquetas do sangue e a esterilidade devido à destruição das células germinativas.
Atualmente por causa de medicamentos mais modernos, vários efeitos colaterais podem ser atenuados. Como conseqüência, hoje já é possível minimizar estes efeitos colaterais como as náuseas e vômitos decorrentes da quimioterapia por meio de medicações potentes de última geração. Por um outro lado, é possível conseguir ainda a diminuição dos riscos de infecção e anemia, através da adoção de medicamentos preventivos. Além disso, é preciso lembrar que os efeitos colaterais provenientes da quimioterapia desaparecem após o término do tratamento.
Os efeitos colaterais da quimioterapia podem ser muito mais intensos ou menos intensos que os efeitos da radioterapia. Isto tudo depende do tipo, local, intensidade e a duração do tratamento empregado. Por exemplo, uma radioterapia, no caso de um tumor localizado, por exemplo, na coxa da perna tem normalmente muito menos efeitos colaterais do que a radioterapia para um câncer de pulmão. Uma quimioterapia para uma leucemia é altamente tóxica, enquanto que a quimioterapia para um câncer de intestino é bem tolerada.
Diferenças
Já radioterapia consiste na radiação (ionizante) por uma determinada máquina que direcionada ao tumorou a uma determinada região atingida, tem o objetivo de destruir as células malignas. Como a quimioterapia, a radioterapia também lesa as células normais. Porém, neste caso, os chamados efeitos colaterais normalmente se restringem ao órgão, a uma determinada estrutura que será irradiada. Aradioterapia é indicada quando se deseja tratar apenas um local onde é direcionada a irradiação.
A quimioterapia é indicada de uma forma geral quando a doença não se restringe a apenas um local. Aradioterapia pode também ser utilizada em caráter paliativo, com o objetivo de amenizar a dor em alguns tipos de metástases , como nos casos de metástases ósseas de qualquer tumor. A quimioterapia eradioterapia são as duas formas de tratamento do câncer que diferem entre si, mas que muitas vezes, conseguem curar determinados tipos de câncer . Mas vale lembrar sempre que o diagnóstico precoce é extremamente importante. Por exemplo, quando mais rápido cresce um tumor, melhor será a resposta à quimioterapia. Portanto, prevenir é sempre o melhor a fazer.
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