O homem está uma fera. A indignação do deputado Paulo Ramos, com relação à colocação de uma faixa pró-royalties no Pão de Açúcar, tem nosso apoio e reflete que muitos patrimônios da cidade estão sendo usado de forma no mínimo equivocada. Em 2010, quando jogadores do Fluminense receberam as medalhas de Campeões Brasileiros, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, depois de tantos pulos, parte do teto de gesso caiu, levando a diretora da Casa Carla Camuratti, a vetar eventos que não tenham conotação com a arte. O monumento criado no Aterro do Flamengo, para homenagear aos Pracinhas, está sendo usado indiscriminadamente. Quase toda a semana, o chão é furado para montagem de palcos, gravação de novelas, desfiles de modas, que nada se relacionam com os bravos Pracinhas que lutaram para defender o Brasil. Nesta semana, pela campanha prol royalties o governo do Estado, espalhou faixas em todas as passarelas do Aterro do Flamengo, para convocar a população e nem o Pão de Açúcar ficou “ileso”. Na opinião de Paulo Ramos, isto é idéia de jerico (jerico tem idéia?) e o seu medo é que a ação chegue ao Cristo Redentor.
Nota do Redator: O governo do Rio de Janeiro, que passa por dificuldades para gerir a Saúde e outros segmentos, não precisava montar a infra-estrutura de alto custo que toma conta da Cinelândia. A voz do governador e a do povo, só precisaria de um simples tamborete, para serem ouvidas. Um gasto desnecessário, para ser desmontado no dia seguinte. Pobre é assim, não tem dinheiro, mas, faz festa, nem que precise pedir emprestado.
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