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| Foto: Guga Mattos/JC Imagens |
A declaração pela televisão na noite da última terça-feira (08), quando a presidente Dilma Rousseff disse que a “Saúde no Brasil vai mal”, não expressa a realidade. Na verdade, a Saúde “já morreu” há muito tempo. A criação do plano “Melhor em Casa”, que intervirá em prontos-socorros do país, veio muito tarde, haja vista, o sucateamento das Unidades de Saúde. Depois de esperar por quatro horas por atendimento num hospital do bairro de Sitio Cercado, em Londrina, a exaustão levou uma senhora a agredir uma funcionária. Ao invés de receber apoio, ela foi detida e indiciada por danos ao patrimônio e desacato a autoridade. No mesmo dia, em São Paulo, uma auxiliar de enfermagem, matou uma criança de doze dias, ao aplicar-lhe 10ml de leite nas veias. O fato não pode ser considerado isolado, já que notícias de erros médicos são constantes. As ditas “instaurações de inquéritos”, não devolvem vidas, órgãos e membros que foram amputados erradamente. Não se pode ter “Saúde” num país onde as mentes doentes desviam verbas destinadas a zelar pela população. Dizer que o “Melhor em Casa” funcionará é uma utopia, já que não temos nem o “Melhor nos Hospitais”. Pura megalomania.
Nota do Redator: Não se quer aqui fazer apologia a agressões a funcionários de hospitais, mas, no Rio de Janeiro, já assisti funcionários fazerem chacotas com pacientes e acompanhantes, sobre a égide de que desrespeitar funcionário público é crime, como se a população também não mereça respeito.
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