Todo mundo manda. O comprometimento do governo brasileiro, com o grande número de partidos políticos, emperra a máquina administrativa. A cada eleição, todos correm em busca de cargos de relevância dos ministérios e quando chega a hora de demitir um dos privilegiados, a dificuldade é grande, conforme já tivemos a oportunidade de dizer. Mais um claro exemplo, foi a reunião realizada ontem (22) em Brasília, que contou com a presença do “duro de cair” Carlos Lupi, quando a maioria esmagadora de componentes do Partido dos Trabalhadores hipotecou irredutível solidariedade ao ainda ministro do Trabalho, envolto a escândalos. Segundo seus colegas, não existe “nenhuma evidência” ( o jatinho que ele usou, era invisível), que justifique sua saída da pasta e as denúncias “caluniosas” não abalam a confiança em Lupi. Os mais ponderados como o deputado José Antônio Reguffe e o senador Pedro Taques, continuam insistindo para que o partido largue o osso digo a pasta, para que não ficar “atrelado” à presidente Dilma Rousseff, em troca do favorecimento. O então ministro da Defesa Nelson Jobim, por ter dado uma declaração que não agradou Dilma, sobre uma colega, foi imediatamente exonerado, enquanto, Carlos Lupi, resiste e demonstra poder, quando duvida que a presidente o demita. O homem está podendo.
Nota do Redator: Pela ilustração da matéria, não há o que comentar caro leitor.
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