quinta-feira, 3 de março de 2011

O EMPREGO DEMASIADO DO “EU E DO MEU”, SÃO ALGUNS GERADORES DA VIOLÊNCIA.


Os muitos casos de violência que seguidamente assistimos ou temos notícia, a meu ver, é fruto do egoísmo. O chamado “animal racional” há muito, começou a conjugar os verbos na primeira pessoa do singular. O que me importa se o meu próximo está mal, se EU estou bem? Não me interessa se alguém num momento de necessidade ou desespero fez um mau negócio, se EU fiz excelente negócio! E por aí vai! Se, for bom para mim, pouco me importa o outro. A homicida Suzane Von Richthofen, que juntamente com os irmãos Cravinhos matou seus pais, confessou a polícia o seguinte: “EU queria ficar com a fortuna da família”. Ontem, em Minas Gerais, um rapaz, juntamente com um comparsa fez o mesmo com seus e disse aos estarrecidos policiais: “Matei porque EU queria que eles continuassem sustentando a MIM e MEUS dois filhos. EU não queria trabalhar, por isso, EU matei”! O crime que ontem abalou todo Brasil, que resultou na morte da menina Lavínia, foi cometido também por egoísmo. A assassina confessa relatou: “ EU queria os R$ 2 mil que ele tinha, ele não me deu e EU matei a Menina”! O pronome pessoal EU e o possessivo MEU, passaram a ocupar mentes e corações, que banalizam a vida alheia, levando em muitas vezes a cometer desatinos, por puro egoísmo. EU penso assim, mas, como não sou o dono da verdade, alguém pode achar que somente ELE esteja certo. 

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