Os trotes aplicados em calouros nas Universidades, já resultaram em mutilação e em morte. Reitores, diretores e autoridades prometeram punição severa para evitar tais acontecimentos, mas, os idealizadores destas brincadeiras de mau gosto, mudaram de tática e levaram-nas para a rua. No Centro da Cidade, em especial na Cinelândia e no Largo da Carioca, tornou cena comum adolescentes pintados da cabeça aos pés, com tinta de procedência duvidosa, com o “pires na mão”, pedindo dinheiro para que mais tarde, o arrecadado sirva para que os mais antigos procurem bares dos arredores para tomarem cerveja. Presenciei uma cena revoltante. Na Cinelândia, um jovem era obrigado a carregar nas suas costas um aluno mais antigo por diversas vezes, até que ele desse a ordem de parar. Na Na última terça-feira (15), embaixo de chuva torrencial, uma jovem, totalmente encharcada “esmolava” e ainda ouvia “gracejos” de que a quantia pedida poderia aumentar se ela dispusesse a praticar atos nada recomendáveis.. Até quando vamos aturar este tipo de coisa. Muitos de nós fazemos sacrifícios para que nossos filhos e netos galguem uma carreira universitária e quando conseguem são submetidos a estes atos bizarros, que insistem em chamar de brincadeira. A inércia dos pais em tomar algum tipo de providência, é por puro medo, de que seus filhos sejam retaliados. O que fazer? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Voltarei ao assunto com fotos. José Carlos Pereira de Carvalho – Rio de Janeiro.
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