Parentes e amigos de pessoas que seriam sepultadas no cemitério do Caju, localizado na zona portuária, estão passando por momentos de aflição e constrangimento. Serventes e coveiros, depois de amargarem dois meses sem receber seus salários, resolveram entrar em greve e não estão realizando sepultamentos nesta quarta-feira (23). Além de doze corpos que não foram sepultados, agentes funerários aguardam o desenrolar das negociações, para liberar a chegada de outros corpos. A diretoria prometeu que ainda hoje o impasse será resolvido e os salários serão pagos. Após uma breve reunião, os coveiros voltaram ao trabalho, promessa de nova paralisação se o acordo não for cumprido.
Nota do Redator: É lícito o direito de greve, mas, em alguns serviços, como este, por exemplo, ao invés de ganharem o apoio da população, o movimento sofre repulsa e é caracterizado como uma falta de respeito.
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