Enquanto a mídia continuar chamando baderneiros e
quadrilheiros de “manifestantes” e as autoridades “fingirem” que estão atuando,
outras mortes como a do cinegrafista Santiago Andrade, continuarão acontecendo.
Acostumado em cobrir estas passeatas no Centro da cidade, eu
poderia também ter sido vítima destes marginais. As punições brandas incentivam
que fatos como este continuem acontecendo.
A prisão de Fábio Raposo Barbosa, que admitiu ter passado o
rojão para outro, não deve ser temporária, já que sua ação foi diretamente
co-responsável para que outro meliante ferisse mortalmente, uma pessoa que
apenas cumpria seu dever junto a seu empregador.
Não se pode chamar de manifestante, um animal de 22 anos,
que sai de casa munido de um rojão, sob a égide de que participaria de uma
“pacífica” manifestação.
Hoje, a Internet está repleta de discursos inflamados, mas,
tão logo a notícia de Santiago vire canto de página, os marginais continuarão a
agir praticando suas “contribuições” à sociedade brasileira.
Todo aquele que se coloca à margem da Lei, como estes
facínoras, devem ser considerados marginais e no caso, destes em tela, são de
grande periculosidade.
É notório, que o caso está sendo tratado com esmero pelas
autoridades, porque, trata-se de uma pessoa vinculada a um órgão de comunicação
e renome, mas, se fosse um José da vida, com certeza o tratamento seria outro.
Como muito bem disse a esposa do cinegrafista, “ ele destruíram uma família”
e portando, não podem viver no meio de uma sociedade ordeira e a cadeia é o
melhor lugar para eles habitarem, afinal,estamos falando de dois assassinos,
tão perigosos, quanto aquele de Belford Roxo. Que atirou na cabeça de um rapaz,
intitulando-se de “justiceiro”.
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