Eram exatamente 14:40horas, da última sexta-feira, quando na
altura do Engenho Novo, um homem acompanhado de duas crianças uniformizadas,
que tinham de idade de mais ou menos oito anos, pediu carona ao motorista do
ônibus da linha 606 (Rodoviária-Boca do Mato), número de ordem 25.506, dizendo
que não tinha dinheiro e que os cartões dos estudantes não haviam ficado
prontos e só pedia carona, porque o sol estava muito forte.
De imediato, o motorista negou, justificando que o veículo
possui câmeras e que ele poderia ser punido se eles embarcassem sem o pagamento
da passagem.
Resignado, o homem desceu com as crianças, mas, para
surpresa e emoção dos passageiros, o condutor parou adiante e pediu para que
eles entrassem pela porta de traz, conduzindo-os até o bairro do Grajaú, onde antes de descer as
crianças agradeceram com alegria, , antes mesmo que o adulto também o fizesse.
A atitude deste motorista foi tocante, porque num momento, em que o Rio
de Janeiro, está passando por momentos de violência, alguém se destaca com um
ato desta nobreza, mesmo correndo o risco de uma injusta punição. Fiquei
envergonha de perguntar o seu nome, mas, sua atitude ficou gravada para sempre
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