É de se lamentar os
freqüentes registros de brigas, que as vezes resultam em mortes, antes depois
da realização de partidas de futebol. Algumas, destas torcidas, sabidamente
violentas, há muito deveriam ter sido afastadas definitivamente dos gramados e
muitos de seus integrantes deveriam estar na cadeia, mas, a brandura de nossas
leis deixa verdadeiros assassinos impunes, dando a eles, de cometerem ato de
vandalismo e violência na casa alheia, como aconteceu ontem à noite no estádio
Jesus Bermudez, quando o Corinthians disputava uma partida pela Taça Libertadores
da América, contra o San Jose.
O pequeno torcedor
Kevin Douglas Beltrán Espada, de apenas catorze anos, só queira torcer pelo seu
time de coração, mas, a insanidade de um torcedor da torcida do chamado
“Timão”, que apesar de estar em pequeno número, resolveu deixar sua marca
registrada, a violência, e atirou um morteiro que culminou na morte do menino.
Banir o time do
Corinthians da competição é muito pouco, pelos constantes atos de violência
cometidos por sua torcida. Outras sanções mais duras devem ser aplicadas e
mesmo assim, não servirá de consolo para uma família, que perdeu o filho de
forma violenta.
Questiona-se
também, a permissão de fogos de artifício nos gramados. Na última quarta-feira
(20), trabalhei no Estádio João Havelange, no Rio de Janeiro, na partida em que
disputaram Grêmio e Fluminense e antes da partida começar, eram ouvidos
inúmeros estampidos de fogos, que ali não deveriam estar.
A prisão dos doze
torcedores envolvidos no caso de Kevin, deveria ser para sempre e suas famílias
condenadas a indenizar pelo resto da vida, a família que hoje enlutada, chora a
morte de um inocente, que deixa o mundo com apenas catorze anos, enquanto os
vândalos continuarão soltos, para cometerem mais atrocidades, a cada jogo
realizado. É repugnante.
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