Foto: O Globo |
Participei da
cobertura de duas tragédias que abalaram o Rio de Janeiro, que foram a queda
dos prédios da Rua Treze de Maio e a explosão do Restaurante Café Carioca, na
Praça Tiradentes. No momento de comoção, autoridades foram aos microfones e sob
as luzes dos holofotes, prometeram rigor na fiscalização, mas, apagadas as
luzes, tudo continua como antes.
É só andar ou estar
num prédio do Centro do Rio, para escutar marretas derrubando paredes, deixando
as pessoas preocupadas.
A fiscalização em
relação ao uso de botijões de gás em residências e restaurantes ficou também na
promessa. Pelas ruas do Centro, é possível ver entregadores carregando
cilindros sem a mínima proteção. Moradores de prédio da Lapa, como os da Rua do
Riachuelo, por exemplo, armazenam em seus apartamentos diversos botijões e nem
mesmo os moradores que não o fazem, mas, correm perigo, denunciam o absurdo.
Mesmo assistindo a
tragédias, a Prefeitura do Rio de Janeiro acaba de dar um exemplo vergonhoso,
que contou inclusive, com o apoio da Defesa Civil, mandando escorar um módulo
do setor 2 das arquibancadas do Sambódromo, que foram atingidas por um
incêndio.
As autoridades, que ficarão
em seus camarotes, dizem que os foliões não correm perigo. Será que a
presidente que pediu rigor aos prefeitos na fiscalização, sabe disso?
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