A morte do menino
de dez anos na manhã desta quinta-feira (10) foi uma tragédia anunciada. Por
diversas vezes, emissoras de TV mostraram dependentes atravessando em desespero
a movimentada Avenida Brasil, fugindo de agentes da Polícia Militar e da
Secretaria municipal de Assistência Social.
O fruto de mau
planejamento das ações culminou com a morte de uma criança, que pelo visto,
lamentavelmente não teria muita longevidade, mas, as autoridades contribuíram
para abreviar a sua vida.
O crescimento do
número de viciados deu-se pela inoperância do poder público, que não começou o
combate pela fonte e sim pelo resultado. A continuar esta “caça aos ratos”,
outras mortes aconteceram da mesma forma, enquanto município e estados,
promovem discursos sem fim.
Bandidos devem se
tratados como bandidos, enquanto doentes, como os do caso em tela, devem ser
tratados como doentes.
Operações como
esta, devem ser realizadas de madrugada, mas, ao que parece, os próprios
agentes da prefeitura, temem pela falta de segurança do Rio de Janeiro.
Não adianta agora
tentar crucificar o motorista atropelador, já que, até mesmo um carro do
município ou do estado, poderia ter sido causador da tragédia.
O Rio de Janeiro
está precisando a voltar a ser governado.Saudades de Carlos Lacerda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário