As mortes das
dezessete pessoas no dia 25 de janeiro de 2012, quando três prédios da Rua
Treze de Maio, na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro vieram ao chão, parece
que não causaram comoção nas autoridades.
Depois que os
holofotes foram apagados, até hoje as promessas não foram cumpridas e ninguém
foi indenizado e o mais incrível é que até as investigações para saber a causa
do sinistro, até estão em andamento.
Ana Betiza,
advogada que representa a Associação das Vítimas da Treze de Maio, disse que
espera decisão da Justiça estadual, para concluir as ações de indenização
promovidas por seis empresas que eram estabelecidas no local, inclusive o
escritório de advocacia que as representa.
O inquérito que
hoje tem mais de 500 páginas, preliminarmente havia sido enviado ao Ministério
Público Federal porque havia suspeição
que o desabamento havia atingido o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, mas,
depois de conclusão negativa, ele foi devolvido ao Ministério Público Estadual.
A “eficácia” da
justiça brasileira fez com o que o inquérito ficasse passeando pela Justiça
Federal até o dia 17 de dezembro de 2012 (pasmem), quando chegou ao Ministério
Público Estadual, que decidirá sobre as indenizações.
Enquanto isso, é
sentar e chorar, tanto pelas vítimas, quanto pela perda de bens que levaram
anos para serem consolidados e de uma hora para outra, viraram poeira e
entulho.
È de indignar.
Minha tia hoje não dorme!
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