Na semana passada correu o mundo, a notícia da morte na cidade de Sydney, na Austrália, de Roberto Laudísio Curtis, estudante de 21 anos, que foi “fritado”, conforme diz a família, por um policial que usou contra ele uma pistola taser, ao confundi-lo com um ladrão de biscoitos.
Como importando de tudo, até as coisas ruins, a polícia militar de Florianópolis, incorreu no mesmo erro e matou Carlos Meldola, de trinta e três anos, também usando arma semelhante, depois de terem sido acionados pela mulher do rapaz, que segundo os policiais estará alterado e aparentava ter usado drogas.
No dia 26 de agosto de 2011, a população ficou revoltada com integrantes da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, que usaram a Taser contra um camelô no Largo da Carioca, Centro do Rio, apesar dele ser idoso e segundo testemunhas não oferecia nenhum risco aos agentes. Na ocasião o comandante disse que se fosse apurado excesso, o autor da ação seria punido. Ficou o dito pelo não dito.
O pior. A arma que é controlada pelo Exército está a disposição daquele que quizes adquiri-la em site de venda pela internet e os preços variam entre R$ 220 e R$ 500.
Nota do Redator: Se até mesmo um cassetete tem que ser manuseado por pessoas preparadas, imaginem uma arma mesmo que seja considerada não letal, alias uma classificação que está caindo por terra. O despreparado não é identificado pela nacionalidade e sim pela sua ineficiência. É preciso rever o conceito de “arma não letal”.
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