O boletim médico expedido na manhã de hoje, assinado pelo Dr. Jair Cremonin Júnior, diretor médico do Hospital São Camilo Pompéia, comunicava a morte cerebral de Guilherme Virgílo Jovanelli Moreira, de dezenove anos, que se envolveu na briga entre facções organizadas do Corinthians e Palmeiras, no último domingo, aumentando para dois o número de mortos.
As mortes são lamentáveis, mas, os rapazes se não fizessem parte deste grupo de vândalos e fossem aos estádios apenas para torcer pelo seu time de coração, inclusive sem o uso da camisa, com certeza estariam vivos.
Há muito, os estádios de várias cidades do Brasil, deixaram de ser locais onde apenas torcedores frequentavam, dando lugar a vândalos e marginais que para curar suas frustrações marcam via internet balbúrdia e quebra-quebras.
É muito pouco puni-los com a proibição de assistiram jogos em estádios de sua cidade. A proibição deveria se estender a todo estado da federação, pois o indivíduo que é vândalo em São Paulo é o mesmo em qualquer lugar do mundo. Para casos como esses, a melhor medida seria mantê-los presos, longe da sociedade por oferecerem perigo a integridade física de cidadãos ordeiros.
Não se pode chamar de torcedor, um insano que vai para o estádio armado. Creditemos também este ato, a ineficácia da polícia, que não agiu preventivamente e os poucos agentes que faziam o patrulhamento, tiveram que fugir para não terem o mesmo fim.
Nota do Redator: Cerca de vinte policiais para enfrentar 300 enfurecidos, é o mesmo que abrir a jaula do zoológico e jogá-los aos leões. O estado também é co-responsável e deverá pagar por isso.
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