Não é possível que o governador do estado do Rio de
Janeiro, Sérgio Cabral, esteja satisfeito com as inexplicáveis justificativas
apresentadas por Naasson Cavanelas, diretor do Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia (INTO), sobre o vergonhoso tratamento que vem sendo
dispensado aos pacientes, que buscam vaga para a realização de cirurgia na unidade.
Uma das justificativas para a inoperância de unidade que
custou milhões aos cofres público, obtidos que impostos e taxas escorchantes
pagos pelo povo, é que “ele” não forma médicos em um ano e que profissionais ainda
estão em treinamento (apesar do tempo em que duraram as obras), para atender
aos pacientes.
Este blog tentou sem êxito falar com o telefone
disponibilizado para população marcar consultas, o que resultou em mais uma
manhã de fila na porta do hospital.
Alguns pacientes, que pagaram caro por uma tomografia
computadoriza, estão correndo o risco de o exame perder a validade e muitos não
teem recursos para fazer outro.
Casos de má gestão, não podem ser resolvidos com
entrevistas a imprensa e nem com as notas distribuídas, mas, sim, com a
colocação de pessoas que tenha realmente competência para gerir os órgãos,
principalmente no que tange à saúde.
Em contraste com o
sofrimento do povo, membros da Confederação Brasileira de Futebol, como por
exemplo, Antonio Carlos Coelho, presidente do Conselho Fiscal, tem a prestação
de R$ 3 mil, do plano de saúde dele e de seus familiares, pago pela entidade, segundo o jornal A Folha
de São Paulo.
Responsável há mais
de dez anos pela aprovação das contas da CBF, até agora, ele não encontrou
nenhuma irregularidade e todas foram aprovadas, com mérito.
Outras onze pessoas
que fazem parte do quadro de
funcionários, também gozam do mesmo benefício.
Coelho é amigo de
Ricardo Teixeira, que renunciou o cargo de presidente em março, mas, continua
recebendo a “bagatela” de R$ 120 mil e mora em um “bairro pobre” da cidade de
Miami.
Para a alegria dos
dirigentes da entidade, o lucro da
Confederação em 2012 foi de R$ 73 milhões.
Com relação ao INTO, a população não pode assistir
impávida a todos estes acontecimentos e o mesmo governador que convocou os
cariocas para a passeata em defesa dos Royalties, deve também fazer coro com os
reclamos, dando uma resposta imediata para o caso, longe dos holofotes das
emissoras de televisão.
Um comentário:
Tenho certeza que o governador do estado do Rio está tão decepcionado como nós. Um absurdo!
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