O jornal carioca “O
Extra”, vem realizando uma série de reportagens sobre os usuários de crack e
uma delas constatou que a maioria das mortes se dá não pelo uso e sim pela
violência.
Estes dados fazem
parte da única pesquisa sobre o tema, realizada pela Universidade Federal de
São Paulo, que revela que 56,5% dos usuários são assassinados. Em segundo lugar
vem a Aids, que dizima 26% dos infectados. Um dado estarrecedor é que a
overdose do consumo de crack mata menos de 9% dos viciados, que morrem de forma
violenta.
Cento e trinta e um
dependentes internados na Clínica de Desintoxicação em Álcool e Drogas do
Hospital Geral de Taipas, em São Paulo, entre 1992 e 1994, fizeram parte da pesquisa,
que descobriu também, que os assassinatos acontecem por causa de dívidas com
traficantes.
No Rio de Janeiro,
depois de ações da prefeitura contra o consumo da droga, os usuários se
espalharam pela cidade, principalmente em Copacabana, onde podem ser vistos em
grupo em diversas ruas. Aproveitando a superlotação do bairro para as festas de
fim de ano, eles abordam transeuntes pedindo dinheiro e cometendo furtos para
comprar a droga.
O 19º Batalhão de
Polícia Militar, responsável pelo bairro intensificou as ações e reforçou o
policiamento.
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