Dos quase 6.193.946 candidatos que prestaram no ano
de 2014 o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), conseguiram tirar nota zero na
redação da prova, o equivalente a 8,5%
dos participantes, que fazem parte da geração “tipo assim” e “sei que lá.
Para salvar a “pátria”, que agora é educadora, 250
estudantes (pasmem), obtiveram nota mil, ápice a ser conquistado.
O que nos leva a reflexão, foi a declaração dada
pelo Ministro da Educação Cid Gomes, que ao ser questionado sobre a queda nas
notas, disse não achar “significativo” o baixo número de aproveitamento, já que
o tema da redação, “publicidade Infantil”, não foi alvo de debate pela mídia,
daí, o desconhecimento dos alunos, como se estes vivessem em outro planeta, e
não assistissem as maciças propagandas que foram veiculas em outubro e
dezembro, dirigidas ao público infantil.
A alegação do ministro mostra o quão difícil é,
reconhecer que o ensino brasileiro precisa passar por urgente reforma,
principalmente em cursos superiores, como o de direito, entre outros, que devem
exigir do corpo discente o conhecimento da língua mãe, para que quando
formados, saibam extrair os pensamentos do cérebro para o papel, de forma “indolor”.
O nosso “sábio” ministro, perguntado por um
repórter no encerramento da entrevista, se teria achado o tema da redação difícil, respondeu com a seguinte pérola: “Eu não diria difícil, é relativo."
Alguém entendeu?
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