Enquanto sem São Paulo, segundo cálculo da polícia,
a manifestação que levou cerca de 3000 pessoas às ruas de São Paulo para
reclamar do aumento do preço da passagem dos ônibus, acabou em conflito, na
França, “apenas” três milhões e setecentos mil, caminharam pacificamente, apesar
da revolta pelo covarde ato de terrorismo a tiros, ao Jornal satírico “Charles
Hebdo”, que ceifou a vida de doze jornalistas e dois policiais.
Diferentemente do que acontece por aqui, quando as
autoridades ficam em trincheiras para não ver e ouvir os reclamos da população,
que, aliás, em muitas vezes caminha e grita sem saber porque,
chefes de estado como a chanceler Alemã Ângela Merkele premier israelense,
Benjamim Nettanyahu, muito ovacionado por sinal, se uniram ao não unânime
presidente François Hollande, numa demonstração de resistência à violência.
As imagens que estão correndo o mundo deve ser
objeto de análise para os ditos “líderes brasileiros”, que hoje estão
foragidos, de que reivindicar direitos, não é desrespeitar e vilipendiar
patrimônios públicos e privados. A caminhadas desordenadas, que assistimos em
diversas cidades brasileiras, que poderiam ser chamadas de “o que estou fazendo
aqui?”, de nada resolverão os muitos problemas que enfrentaremos, em especial,
no ano de 2015 e a desordem é um “prato cheio” para as autoridades, que ficam
em seus ambientes climatizados, torcendo para que tudo termine em “tiro,
porrada e bomba”, levando os ordeiros e que sabem o que quer, serem chamados de
baderneiros.
Até
quando faremos valer o dito popular: “cada povo tem o governo que merece?”.
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