sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PRECONCEITO II: ENGENHEIRO PORTUGUÊS NÃO CONSEGUE RECONHECIMENTO NO BRASIL.



O engenheiro português Luis Gomes, no Rio; Luis enfrenta dificuldades para ter seu diploma reconhecido no país
O nobre leitor deve ter viva na memória, a figura do “grande” engenheiro brasileiro Sérgio Naya, aquele que construía casas de areia e mesmo assim viveu durante muito tempo o nababo e debochava do povo brasileiro, brindando seu sucesso em taça de cristal, mas, mesmo assim, foi eleito deputado e morreu usufruindo a pensão paga pela população, sem eu ninguém fizesse alguma oposição.
A inversão de valores atinge a um capacitado engenheiro português que vive no Brasil há 11 meses e não consegue espaço na sua área e se diz surpreso com a burocracia, tão conhecida por nós, para se estabelecer. Luiz Gomes, de trinta anos, formado pelo renomado Instituto Superior Técnico de Portugal, que comanda obras em diversos estados do país, tem que passar pela humilhação de ter que pedir a colegas brasileiros, para assinarem seus trabalhos, apesar de ser formado em engenharia a seis anos e meio. Até agora, o acordo firmado entre Brasil e Portugal, não homologou o reconhecimento de seu diploma, apesar da escassez de mão de obra qualificada na área e o aumento do número de engenheiros portugueses no mercado.
Gomes, diz conhecer patrícios que tiveram que cursar disciplinas no Brasil e outros que até hoje sequer receberam resposta de reconhecimento.
Enquanto o Brasil dispensa mão de obra qualifica, na China, a empresa de engenharia Broad Sustainable Building (BS), pretende em apenas três meses, construir na cidade de Changsha, um edifício de 220 andares, para ocupação mista (escritórios e residências), que terá 838 metros de altura, empregando cerca de 70 a 120 mil pessoas, cujo custo será de quatrocentos milhões de euros.


Pelo visto, as autoridades brasileiras estão querendo contratar para o local do engenheiro português, aquele capacitado, que foi responsável pelas obras do edifício da Rua Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro. Coisas de um país tropical.

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